quinta-feira, 14 de abril de 2011



Na cidade de Santa Fé, capital do estado norte-americano do Novo México, encontramos na Capela Loretto uma prova da existência de São José e de seus milagres na vida cotidiana. Trata-se da Escada Milagrosa, atribuída a São José Carpinteiro.
Na segunda metade do século XIX, foi construída uma capela em estilo gótico para servir às irmãs de Loretto, na cidade de Santa Fé. Em 1878, ano de sua conclusão, constatou-se que não havia nenhum acesso ao piso superior, onde deveria ficar localizado o coro da Igreja. Vários engenheiros, arquitetos e carpinteiros foram chamados para dar uma solução ao problema. Todos eram unânimes em afirmar que a única solução implicaria na mudança da estrutura interna da Capela.
Preocupadas com o problema e objetivando encontrar uma solução, as irmãs de Loretto iniciaram uma novena a São José – o santo padroeiro dos carpinteiros. Conta a história que, no nono dia da novena, apareceu um homem procurando por emprego com um burro e uma caixa de ferramentas. Meses depois, a escada em forma espiral estava pronta e o carpinteiro havia desaparecido sem receber seu pagamento, nem tampouco agradecimentos pela bela obra deixada. Após procurarem o carpinteiro por toda a região, com anúncios no jornal local, muitos concluíram que se tratava de um milagre, ou seja, a escada havia sido construída pelo próprio São José.
São José, o carpinteiro, havia construído uma escada de estrutura fenomenal. O desenho arquitetônico era inovador para a época (séc. XIX). A escada, em forma circular, possui 33 degraus (a idade de Cristo), dois ângulos de 360 graus e não há nela nenhum suporte central. A escada foi construída sem nenhum parafuso e cola, apenas com pregos de madeira. Constatou-se também que a madeira utilizada na construção da referida escada não é oriunda de Santa Fé e proximidades.
Ainda hoje, quem visita esta bela cidade histórica de Santa Fé, colonizada inicialmente pelos espanhóis, fica encantado com a Escada Milagrosa. Milhares de turistas e peregrinos acorrem à Capela Loretto, que hoje funciona como um museu aberto à visitação pública. A Capela também é usada para a realização de casamentos e solenidades especiais.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Benção das vestes (acólitos)

         agora não mais coroinhas e sim acólitos


                                                              
                                                 Acólitos e Padre Helelon

                                                           Nadilson e francy

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Milagre Eucarístico de Lanciano


"A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,55-56).
           Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós..." E habita ainda verdadeiramente presente entre nós, não somente de uma maneira espiritual, mas com seu próprio Corpo. Esta presença real da carne de Cristo (uma carne viva, unida à alma e à divindade do Verbo, pois Jesus está hoje ressuscitado) é admiravelmente manifestada pelo milagre de Lanciano. Um milagre que dura há mais de 12 séculos e que a ciência examinou, e diante dos fatos, teve que se inclinar.           Sim, um milagre, e bem destinado ao nosso tempo de incredulidade. Pois, como diz São Paulo, os milagres são feitos não para aqueles que crêem, mas para os que não crêem. E Deus permitiu para todos os que ainda duvidam da presença Eucarística do Cristo ou que a negam, que um milagre, que dura 12 séculos, fosse nos últimos anos, posto em evidência e verificado pela própria ciência. "Isto é meu corpo! Isto é meu sangue!", disse Cristo (cf. Mt 26,26-28).           Este prodigioso milagre deu-se por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, na igreja do mosteiro de São Legoziano, onde viviam os monges da Ordem Basiliana (de São Basílio).
           Entre os monges, havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.
           Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:
           "Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"
           A estas palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o monge num novo Tomé.


           A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes.
           Serenada a emoção de que todo o povo foi tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim, construído a mando das pessoas mais credenciadas do lugarejo.
           A partir de 1713, até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.           Os Frades Menores Conventuais guardam o Milagre desde 1252, por vontade de Landulfo, bispo da vila de Chieti. Os monges da Ordem de São Basílio guardaram o Milagre até 1176 e os Beneditinos até 1252.           Em 1258 os Franciscanos construíram o santuário atual, que foi transformado em 1700 de romântico-gótico em barroco. Desde 1902 as relíquias estão custodiadas no segundo tabernáculo do altar monumental, erigido pelo povo de Lanciano no centro do presbitério.
O Milagre e a Ciência
           Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar-se o pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.
           Foi em 18 de novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos de renome profissional e idoneidade moral a análise científica das relíquias. Para tanto, convidaram o Dr. Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica, para, assessorado pelo Prof. Ruggero Bertelli, Prof. emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.
           Após alguns meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:
  • A Carne é verdadeira carne.
  • O Sangue é verdadeiro sangue.
  • A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
  • A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
  • No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minerais: cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no Sangue encontram-se normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa VIVA.
  • A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constitui um fenômeno extraordinário.
           E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os doutores Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos:
                                        "E o Verbo se fez Carne!"
           E o impressionante é que é a Carne do Coração. Não a carne de qualquer parte do Corpo adorável de Jesus, mas a do músculo que propulsiona o Sangue – e portanto a vida – ao corpo inteiro; do músculo que é também o símbolo mais manifesto e o mais eloqüente do amor do Salvador por nós.           A Eucaristia é, na verdade, o dom por excelência do Coração de Jesus. "Meu Coração é tão apaixonado de amor pelos homens", disse um dia o Cristo em Parayle-Monial, revelando seu Sagrado Coração a Santa Margarida Maria. Uma paixão que o conduziu à cruz, que torna hoje presente sobre nossos altares, em nossos sacrários e até em nossos corações.           Em todo o caso, guardemos isto: na Eucaristia eu recebo o Cristo todo inteiro. É verdadeiramente que se dá e que eu como.           Tanto na hóstia como no vinho, está Jesus Cristo vivo e inteiro (corpo, sangue, alma e divindade). A comunhão eucarística existe nas duas espécies, na espécie do pão e na espécie do vinho, só que o vinho não é somente o sangue de Jesus, mas sim o próprio Jesus. E da mesma forma a hóstia não é somente carne, mas sim o próprio Jesus. O que aconteceu em Lanciano, acontece em todas as igrejas do mundo e em qualquer missa, a única diferença é que lá em Lanciano além de transubstanciar a substância (pão e vinho), transubstanciou-se também a aparência.
"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a
vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,54).

domingo, 30 de janeiro de 2011

                                          Antes da procissão de entrada...
                              ..
                                          capela são josé
                                                        

                                                                coroinha franciele


                                  paróquia Nossa Senhora De Divina Pastora
                                 

                                                           coroinha viviane


                                          
                                        novena de natal
                                           


                                    Ângelica priscila e luciana

                                                
                               os três coroinhas Suelly,Emerson,Franciele

                      
                                                           coroinhas...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

                                                   instrumentos litúrgicos  


ALTAR


A mesa em que o padre celebra a "Eucaristia". É o centro de toda a liturgia. O altar deve estar revestido com uma toalha branca, sobre a qual se colocam o crucifixo e as velas acesas. 

ÂMBULA OU CIBÓRIO 

É uma vasilha de diversos formatos e tamanhos com tampa. Destina-se a colocar as hóstias consagradas que serão distribuídas ao povo. É também usada para guardar as hóstias consagradas que sobrarem, as quais serão depositadas no

sacrário
ASPERSÓRIO
                               Pequeno bastão de metal com o qual se asperge água benta sobre os fiéis.


CALDEIRA DE ÁGUA BENTA

Vasilha onde se coloca a água benta com o qual aspergirá os fiéis. 

CÁLICE

Foi usado por Jesus na última ceia. É um dos objetos mais sagrados da igreja, porque se destina a receber o sangue de Cristo após a

consagração. 
CASTIÇAL

Objeto usado para colocar as velas durante a Santa Missa. 

CASULA


Espécie de manto que o presbítero usa sobre a alva ou a túnica para a celebração da Missa. A cor varia conforme o tempo litúrgico. É também conhecida com o nome de "planeta". 

CÍNGULO
Cinto ou Cordão branco ou das outras litúrgicas com o qual se prende

a alva à cintura. 
ÍRIO PASCAL

Vela grande que simboliza o Cristo ressuscitado. 

CREDÊNCIA 

Mesinha em que ficam depositados os objetos sacros que seram usados durante a Missa e demais cerimônias religiosas. 

ESTOLA

Paramento litúrgico em forma de uma tira comprida, símbolo do poder sacerdotal. É usada, pelo presbítero, em torno ao pescoço, pendendo diante do peito. O diácono usa a estola a tiracolo sobre o ombro esquerdo, sacramentos, assim como para celebrar as bênçãos. A cor varia de acordo com o tempo litúrgico. A estola somente deve ser usada sobre a alva, a túnica, ou sobre a batina; não se usa jamais sobre um traje civil.

GALHETAS 

Vasilhas em que são colocados a água e o vinho usado durante a Missa. 

HÓSTIA 

Pequeno pedaço de pão ázimo(sem fermento) consagrado na Missa. É o verdadeiro corpo de Cristo. Antes da consagração se chama partícula. O padre usa uma hóstia maior apenas para que os fieis enxerguem de longe. 

INCENSO 

Resina aromática extraída de diferentes árvores. É queimado em determinadas celebrações: Missas Solenes, Adoração ao Santíssimo Sacramento. Simboliza a proteção, purificação, desejo de que nossa oração suba aos céus como sobe a fumaça.

LECIONÁRIO

Livros que contem as leituras que serão lidas na Missa. Há o Lecionário dominical (leitura do domingo), Lecionário Ferial (leitura par os dias comuns), Lecionário Santoral (leitura para as festas dos santos). 

AMBÃO

Estante ou púlpito em que o celebrante e os leitores proclamam a palavra de Deus.

MISSAL 

Para celebrar a Missa o padre usa o livro maior, onde estão contidas as orações para as mais diferentes celebrações eucarísticas durante o ano litúrgico.

NAVETA

Vasilha com formato de um pequeno barco usada para guardar o incenso que será colocado no turíbulo.


OSTENSÓRIO


Objeto onde se coloca a hóstia consagrada para adoração solene dos fiéis, para procissões ou bênçãos com o Santíssimo Sacramento. Também recebe o nome de custódia. 

PATENA

"Pratinho" dourado que fica sobre o cálice. Sobre a patena será colocada a hóstia maior, o corpo de Deus.

SACRÁRIO

Lugar em que se guarda as hóstias consagradas ou as relíquias dos santos. Deve estar num local de destaque na igreja, e perto dele, uma lâmpada acesa: sinal de presença de Cristo eucarístico ali. Em alguns lugares é chamado Tabernáculo.

SACRISTIA 


Sala apegada a igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados as celebrações, e também o lugar onde os ministros se paramentam. 

SINETAS 

É uma campanhia em forma de pequenos sinos. O coroinha deve usa-la para chamar a atenção da assembléia na hora do santo e da consagração.

TECA 


Pequena caixa redonda, geralmente de metal, com tampa, em que se colocam as hóstias consagradas para levar aos doentes. Em geral os ministros a carregam numa bolsinha de couro ou tecido. 

TÚNICA 

Veste longa, de cor branca, comum aos ministros de qualquer grau. 

TURÍBULO

Vasos utilizados para as incensações durante a celebração.

VÉU UMERAL 

Manto retangular que o sacerdote usa sobre os ombros, ao dar a benção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com Santíssimo Sacramento. 

JARRA

Vasilha que deve conter água limpa, junto a bacia, para lavar as mãos do ministro da celebração. 

 INSÍGNIAS EPISCOPAIS


SOLIDÉU

Peca de tela de forma arredonda e côncava que cobre a coroa da cabeça.

BÁCULO 

Bastão episcopal; Cajado que o bispo utiliza para as celebrações. Simboliza que o bispo é pastor.

MITRA


Uma espécie de chapéu alto com duas pontas na parte superior e duas tiras da mesma tela que caem sobre os ombros. 

ANEL 

Simboliza a união do bispo com os fieis de sua diocese e, de maneira mais abrangente, a união do bispo com toda a igreja.

 PANOS DE ALTAR  

CORPORAL 


Tecido em forma quadrangular sobre o qual se depõem o cálice com vinho e a patena com a hóstia.

SANGUINHO OU SANGUÍNEO

Tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos. 


MANUSTÉRGIO

Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lava-las durante a missa.